quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Anabolizantes - Dopping

        Os anabolizantes, ou esteróides androgênicos anabólicos, são hormônios sintéticos que estimulam o desenvolvimento de vários tecidos do corpo a partir do crescimento da célula e sua posterior divisão. Apesar de serem utilizados no tratamento de algumas doenças, os anabolizantes são utilizados em grande quantidade por pessoas que desejam aumentar o volume dos músculos e a força física. 
        De forma perigosa e exagerada, algumas pessoas utilizam os anabolizantes em grande quantidade e ainda em associação a outros hormônios para obter o resultado desejado mais rápido, o que pode provocar inúmeros efeitos colaterais indesejados. Dentre eles podemos citar: acne, impotência sexual, calvície, hipertensão arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça, aumento do colesterol maléfico à saúde, problemas cardíacos, crescimento de pêlos, engrossamento da voz, distúrbios testiculares e menstruais, entre outros. Existem alguns efeitos provocados por tal droga que não são revertidos, pois as chances de reversão dependem do comprometimento de cada organismo. 
        Os anabolizantes podem ser encontrados a partir do estrógeno (hormônio feminino produzido pelos ovários), andrógeno (hormônio masculino produzido pelos testículos) e cortisona (hormônio de ambos os sexos). São encontrados em forma de cremes, supositórios, cápsulas e injetáveis. São bastante utilizados por atletas que buscam a força física e a melhor resistência do organismo, mas tais substâncias são proibidas em desportos. Quando um atleta é submetido ao exame de antidoping e tal substância é detectada, o mesmo é desclassificado.
 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pilates

O QUE É PILATES?

         Pilates é um método de condicionamento físico e reabilitação que estimula mente e corpo, promovendo saúde, beleza e qualidade de vida com resultados harmoniosos. É uma mistura balanceada de força e flexibilidade através de exercícios holísticos prezando a qualidade dos movimentos, em uma proposta mais tranquila. Seu grande diferencial consiste em atingir os objetivos de cada aluno através de exercícios baseados na força central do corpo (CORE), na consciência corporal e no equilíbrio muscular, evitando a sobrecarga articular e muscular, prevenindo lesões.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO PILATES?

• Alongar e fortalecer a musculatura
• Fortalecimento dos músculos centrais do corpo (CORE)
• Estímulo da percepção do corpo e mente
• Aquisição de padrões eficientes e econômicos de movimentos
• Redução das tensões e do estresse
• Restauração do alinhamento postural
• Fortalecimento e flexibilidade à coluna vertebral
• Recuperação de lesões
• Estímulo da respiração de forma adequada
• Melhora a circulação sanguínea e a oxigenação
• Aumento da coordenação neuromuscular
• Alivia as dores articulares e musculares
• Proporciona equilíbrio muscular
• Melhora da mobilidade, agilidade e vigor
• Complemento ao treino desportivo - potência aos resultados e prevenção às lesões
• Desenvolvimento das capacidades funcionais para as atividades diárias
• O corpo adquire uma boa estética
• Auto-estima

        Traumatismo da Coluna Vertebral

        A medula nervosa é parecida com um cabo telefônico, com milhões de " fios " em seu interior. Ela nasce no cérebro e vem descendo por dentro dos ossos da coluna (vértebras), emitindo um ramo de nervo
a cada vértebra. Cada "fio" que compõe este nervo vai até um órgão ou músculo levando a informação (ordem) emitida pelo cérebro.
        Num trauma de coluna pode haver fratura de uma vértebra com grande possibilidade de lesar a medula nervosa, interrompendo esta troca de informações.
        A altura desta lesão é que determinará as conseqüências , sendo que quanto mais altas , mais graves serão.
        Concluímos assim que as lesões cervicais (pescoço) são as mais graves. A suspeita de lesão na coluna, em qualquer altura , inicia-se pelo tipo de acidente. Lesões de coluna são comuns em acidentes que envolvem velocidade com parada brusca como de automóveis, motocicletas, queda de grandes alturas , bicicletas e até mesmo esportivos como futebol, patins,etc.

Sintomas e queixas :

Pacientes conscientes podem referir dor na coluna, formigamentos irradiando-se para braços ou pernas.
Em casos em que já houve lesão do tronco nervoso, podem referir não sentir o membro. 
Quando queixam-se destes sintomas nos braços (membros superiores), a lesão provavelmente foi na região cervical (pescoço).
Estas queixas referidas apenas à perna (membros inferiores), a lesão ocorreu em um segmento mais baixo, sendo mais comum na região lombar.

O que fazer :

chamar o resgate, 
imobilizar o pescoço e a coluna, ou impedir que a vítima se movimente até que chegue socorro,
especializado. Lembre-se que algumas vítimas podem se apresentar agitadas.

verificar sinais vitais (pulso e respiração),aplicar RCP (ressucitação cardio pulmonar), se necessário,
avaliar o nível de consciência, 
avaliar e cuidar dos demais ferimentos, hemorragias, etc

O que NÃO fazer : 

Não transporte ou movimente a vítima sem a real necessidade,
Não ofereça alimentos ou bebidas, mesmo que esteja consciente. Ela pode tornar-se inconsciente, vomitar e aspirar o vômito. 




Hérnia de disco

       
        A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
        Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

 Sintomas:

        Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidades (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido. Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
         Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
         A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.

Causas:
  
        Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.
        Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas.

Tratamento:
  
RMA da Coluna Vertebral
         É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro. 

 

sábado, 4 de setembro de 2010

Sistema Esquelético

Arquitetura do esqueleto humano

        O conjunto de peças ósseas e cartilaginosas que dá sustentação ao corpo constitui o esqueleto. O esqueleto protege os órgãos internos e participa da movimentação do corpo, servindo de apoio para a ação dos músculos esqueléticos. Além disso, o esqueleto atua como reserva de cálcio e local de formação das células do sangue. O esqueleto humano é constituído por diversos ossos e estruturas associadas, como: cartilagens, tendões e ligamentos.

Ligamentos                                                   Cartilagens                                                      Tendão

 Articulações ósseas  

        Articulação óssea é o local onde os ossos fazem contato. No crânio, por exemplo, as juntas são fixas, e os ossos estão firmemente unidos, formando uma caixa óssea resistente. Em outras articulações os dois ossos podem movimentar-se um em relação ao outro, como na articulação do braço e do antebraço. 

        As articulações ósseas móveis podem ser de vários tipos. Nos ombros, por exemplo, elas são do tipo "bola-e-soquete", o que possibilita movimentos giratórios dos braços, nos joelhos e cotovelos, são do tipo "dobradiça", permitindo movimentos de flexão em um único plano. Os ossos de uma articulação tem de deslizar suavemente, ou seja, sem atrito, um sobre o outro, caso contrário eles iriam se desgastar. Esse deslizamento suave é garantido pela  presença de cartilagens lisas nas extremidades dos ossos, e também por meio de lubrificação constante por líquidos viscosos.

        Os ossos de uma articulação móvel mantêm-se no lugar graças a cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso, os ligamentos, que estão fortemente aderidos ao periósteo, camada de tecido conjuntivo fibroso que reveste os ossos. 

 

Partes do esqueleto

        Uma pessoa adulta possui 206 ossos, responsáveis por cerca de 14% da massa corporal. O maior osso do corpo é o fêmur (osso da coxa), com cerca de 45 cm de comprimento (dependendo da altura da pessoa), os menores ossos são os da orelha média (bigorna, martelo e estribo), com cerca de 0,25 cm cada um. O esqueleto é dividido em dois grandes conjuntos ósseos: o esqueleto axial, constituído pelos ossos da cabeça e da coluna vertebral, incluindo as costelas, e o esqueleto apendicular, constituído pelos ossos dos braços e das pernas. 

 

Cabeça:

        Na cabeça há cerca de 29 ossos. Oito deles são curvados e firmemente unidos, formando o crânio, a caixa arredondada que abriga e protege o encéfalo. Na região anterior do crânio localizam-se os ossos da face, o maior deles é a mandíbula, o qual é o único osso da cabeça que é móvel, o que permite abrir e fechar a boca.

Ossos da cabeça                                                                                Martelo, bigorna e estribo, ossos do ouvido

 

 

 

 

 

 

 

 

Tronco:

        O tronco forma o eixo corporal, onde se articulam a cabeça e os membros. Ele é formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. A coluna vertebral é constituída por 33 ossos, as vértebras. Nas pessoas adultas algumas vértebras se fundem, reduzindo seu número a 26. As vértebras articulam-se em sequência e são unidas entre si por ligamentos, formando um eixo ósseo firme e flexível. A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula espinhal. Entre as vértebras há um tipo de cartilagem resistente, que atua como amortecedor de choques quando a coluna é pressionada (conhecido como disco).

Vértebras, disco e medula espinhal

        As sete primeiras vértebras da coluna são chamadas vértebras cervicais e constituem o pescoço, que sustenta a cabeça. Em seguida há doze vértebras torácicas, ligadas às costelas, que formam a caixa torácica. Ao conjunto de vértebras torácicas seguem-se cinco vértebras lombares, que são as maiores da coluna, o que se explica pelo fato de suportarem o peso da parte superior do corpo, quando estamos em pé. As cinco vértebras seguintes, as vértebras sacrais, estão fundidas nas pessoas adultas, formando o osso sacro. O sacro juntamente com a cintura pélvica forma a bacia. A cintura pélvica é formada por um par de ossos, cada um resultante da fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis.


        As últimas quatro vértebras da coluna, são as vértebras coccianas, também se fundem com o passar dos anos, formando os ossos do cóccix. A fusão das vértebras do sacro e do cóccix faz os adultos terem sete ossos a menos que as crianças.
        Cada vértebra torácica está ligada a duas costelas, que ao todo são doze pares de costelas. Os seis pares superiores unem-se, por cartilagem, a um osso achatado localizado no meio do peito, o esterno. Os quatro pares seguintes são mais curtos e suas extremidades prendem-se, também por cartilagem, às costelas acima delas. Os dois últimos pares terminam em pontas livres. Algumas pessoas podem ter uma costela extra, curiosamente é mais comum em homens do que em mulheres.
        As costelas formam uma estrutura que protege o coração, os pulmões, e os principais vasos sanguíneos.  


Membros:

        Cada membro superior é composto pelo braço, antebraço e mão. A região em que a mão se articula com o antebraço denomina-se punho.
        O braço  possui um único osso, o úmero, que, no cotovelo, se articula com os dois ossos do antebraço, o rádio e a ulna. No punho, o rádio e a ulna se articulam com ossos do carpo, uma região da mão formada por oito ossos. Ao carpo segue-se o metacarpo, formado por cinco ossos alongados, que se articulam com os ossos dos dedo, as falanges.
        O esqueleto dos membros superiores prende-se ao esqueleto axial por meio do cíngulo dos membros superiores, constituído pela escápula e pela clavícula. A escápula (ou omoplata) é um osso grande e chato, com forma triangular, localizado na parte superior das costas. A clavícula é um osso em forma de bastão curvo, situado na parte superior do peito.
        
 
        Cada membro inferior é composto de: coxa, perna e . A região em que o pé se articula com a perna denomina-se tornozelo.
        A coxa possui um único osso, o fêmur, que é o mais longo do corpo. A perna possui dois ossos, a tíbia e a fíbula. O fêmur articula-se com a tíbia e com a patela, um pequeno osso em frente à articulação do joelho. Nessa região ocorre também a articulação da tíbia com a fíbula. No tornozelo, a tíbia e a fíbula articulam-se com o osso tálus, um dos sete ossos que formam o tarso a região posterior do pé. Ao tarso segue-se o metatarso, formado por cinco ossos alongados (ossos metatarsais), que se articulam com as falanges, os ossos dos artelhos (ou "dedos dos pés").
        Os membros inferiores ligam-se ao resto do esqueleto pelo cíngulo dos membros inferiores, formado por um par de ossos, cada um deles resultante da fusão de três ossos: o ílio, o ísquio, e o púbis. Na região do osso ílio, existe uma concavidade onde se encaixa perfeitamente a "cabeça" arredondada do fêmur.
       
        Além de ser a região de ligação dos membros inferiores, o cíngulo protege órgãos como a bexiga urinária, parte do intestino grosso e, nas mulheres, o útero. As mulheres têm a pelve mais larga do que os homens, o que é considerado uma adaptação evolutiva ao parto.




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os músculos do corpo humano


Os músculos em ação

        Os músculos são cerca da metade da massa corporal de uma pessoa saudável, por meio deles é possível a locomoção, movimentação das partes do corpo, a circulação do sangue nos vasos sanguineos, o deslocamento dos alimentos no tubo digestório, a eliminação de saliva pelas glândulas salivares, a elminação de urina, etc. Os músculos transformam a energia dos nutrientes em força.
        Os músculos são constituídos por células especializadas em contrair-se. No corpo humano há cerca de três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado cardíaco e não estriado (ou liso).
 
        Músculos esqueléticos totalizam 656 no corpo humano, sendo que eles tem tamanhos e formas variados, exercícios físicos podem levar ao aumento da massa muscular, enquanto a total falta de atividade física pode ocasionar na perda de até 20% da massa muscular em apenas 2 semanas. 


Antagonismo Muscular
  
        As extremidades dos músculos estriados esqueléticos são geralmente afiladas em cordões fibrosos altamente resistentes de tecido conjuntivo, os tendões. Estes ligam os músculos aos ossos, que são os pontos de apoio da ação muscular. Ao contrair-se, o músculo puxa os ossos aos quais está ligado, mas, ao distender-se, não consegue empurrar os ossos. Por isso, os músculos esqueléticos atuam, em geral, em duplas, com movimentos contrários: enquanto a contração de um deles produz movimento em um sentido, a contração de outro produz movimento em sentido contrário. 
        Como exemplo, podemos utilizar os músculos de nossos braços, o bíceps e o tríceps: o bíceps está fixado aos ossos do ombro e ao osso do rádio, ao se contrair, ele puxa o antebraço para cima. O tríceps se prende aos ossos do ombro e ao osso da ulna, sua contração produz a extensão do antebraço.




Grau de contração muscular

        Um músculo esquelético se contrai quando as terminações axônicas de um nervo motor lançam uma substância neurotransmissora, a acetilcolina. Isso ocorre nas sinapses neuromusculares , que são os estreitos espaços entre as terminações axônicas e as membranas celulares das fibras musculares.
Terminações axônicas de um nervo                                     Sinapse neuromuscular.
fazendo sinapse com fibras musculares
esqueléticas.


        A acetilcolina liberada pelo axônio liga-se a receptores da membrana da fibra muscular, gerando nela um potencial de ação que desencadeia o processo de contração.
        A contração de uma fibra muscular segue a "lei do tudo ou nada", ou se contrai totalmente ou não se contrai. Se o estímulo nervoso for suficientemente intenso para estimular a fibra nervosa, ela irá se contrair com o máximo de sua capacidade, caso contrário ela simplesmente não irá se contrair. O grau de contração de um músculo depende da quantidade de fibras estimuladas. Quando o estímulo é fraco, apenas algumas fibras são estimuladas, e o músculo tem uma fraca contração. Em uma forte estimulação, muitas fibras são estimuladas ao mesmo tempo, e a contração do músculo é intensa.
        Uma fibra muscular consegue manter-se contraída por pouco tempo, cerca de alguns milésimos de segundos, porém, o músculo inteiro pode manter-se contraído por um longo tempo, por exemplo: quando seguramos um objeto pesado. Isso é possível porque, enquanto durar a estimulação nervosa, haverá alternância entre as fibras musculares contraídas e relaxadas. Normalmente os músculos apresentam umas poucas fibras estimuladas a se contrair, quando estas relaxam, outras se contraem em seu lugar, sendo que todo músculo está permanentemente em atividade ou tensão muscular, que é conhecido como tônus muscular. O tônus é responsável pela firmeza dos músculos, importante na manutenção da postura do corpo. O tônus depende da inervação por neurônios motores, além de manter os músculos preparados para a contração, é essencial para a manutenção da atividade vital das células musculares.


Fermentação láctica nos músculos

        Durante um exercício muito intenso, o oxigênio que chega aos músculos pode não ser suficiente para suprir as necessidades respiratórias das fibras musculares, nesse caso, elas passam a produzir ATP (nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas) por meio da fermentação láctica. Esse processo, embora menos eficiente que a respiração aeróbica, garante o suprimento de energia para a contração muscular em situações de emergência.